A GUERRA QUE SALVOU A MINHA VIDA

Autora: Kimberly Brubaker Bradley
Editora: Darkside Books
Nº de páginas: 234
Nota: 4/5







A guerra que salvou a minha vida não é uma história parecida com a de Anne Frank, Bruno, Pierrot e todos os personagens sobre a guerra.

Ada é uma menina que vive isolada desde que nasceu por conta do seu pé torto, só conhece o mundo através de uma pequena janela do pequeno apartamento em que mora. Jamie é seu irmão mais novo, “normal” e  adora brincar na rua. A Mãe...bom, é o exemplo de como não ser uma mãe.

Quando o governo anuncia que haverá a Segunda Guerra Mundial todas as crianças precisam ser evacuadas para outra cidade, chamada Kent.

“Vá descobrir onde é que temos que ir e a que horas precisamos chegar. Nós vamos embora juntos, pode acreditar.” (p. 19)

Ada consegue fugir de casa e ir junto com Jamie e as outras crianças para Kent. Chegando lá, todas as crianças são escolhidas por casais, menos os dois... Eles são levados para a casa de Susan, que é obrigada a ficar com eles.

Entre trancos e barrancos, os três conseguem se unir criando um laço de carinho muito forte.

Mas nem tudo são flores, a guerra que demorava a começar, começa e toda noite são obrigados (se quiserem se manter a salvos) a irem para o abrigo que fica no fundo da casa de Susan, soldados morrem na frente de Ada, existem espiões na cidade e a invasão só está começando.


“Enfim compreendi qual era a minha luta e porque eu guerreava. A Mãe não faz ideia da forte combatente que eu havia me tornado.” (p. 220)